Summary for the sake of
Can a lunatic question have a wise response? It could, but hardly. So when a journalist inquired a half retired business luminary about our lovely country having a Nokia of the environment or a Nokia of the science of the seas or any other damned Nokia, he got the response «I think so, provided we want it and we put the ingredients needed together». He didn’t mentioned the ingredients, but for sure he would need a lot – Nokia net sales of 36.6 billion USD are about one third of Portuguese GDP and more than the annual exports figure.
É preciso explicar porquê só agora trato do tema. Tudo começou quando limpava ontem à noite, por incumbência da patroa, algumas pratas cá da casa com um produto apropriado e jornais velhos para dar o polimento final como, explicou ela, manda a boa técnica.
Realizava a operação com a preciosa ajuda do semanário do saco de plástico. Ao esfregar a faca de trinchar com uma folha do suplemento Economia reparo na angustiante pergunta no título «Portugal pode ter uma Nokia?».
Foi irresistível. Suspendi o polimento e li sofregamente. A Ordem dos Economistas e o Expresso organizaram um almoço com o engenheiro Murteira Nabo, na sua qualidade de presidente da Cotec, o bastonário da OE e outras luminárias.
Segundo o relato do saco de plástico, por altura das sobremesas, o jornalista pergunta com audácia «Portugal tem capacidade para criar uma Nokia no domínio do ambiente ou das ciências marítimas ou noutro sector?»
A pergunta audaz, audaz resposta. O engenheiro Nabo responde «Eu acho que tem, desde que queira fazê-lo e desde que junte os ingredientes necessários.»
Foi nessa altura que a patroa perguntou o porquê da pausa e do meu ar apalermado. Respondi-lhe «Ó filha temos que ir almoçar a este restaurante. Deve ter uma garrafeira soberba».
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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