Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

01/04/2004

AVALIAÇÃO CONTÍNUA / CONTINUOUS APPRAISAL: Parece mentira mas é verdade. / It seems a joke, but it is humiliation.

Summary for the sake of
The Portuguese parliament approved unanimously a vote of sorrow for the shoot down of Yassin, the old paralytic terrorist. One could understand the sorrow of the leftist flock as well as the sorrow of troglodyte communists. But how can one understand such sorrow of the other MP’s? Unless they are shitty chicken MP’s.


Secção Albergue espanhol
Se não fosse o Abrupto não me tinha dado conta do voto de pesar por unanimidade do parlamento sobre o acto higiénico dos israelitas, perdão, o assassinato do velhinho tetraplégico pelos lacaios semitas. O Abrupto já escreveu com a pertinência dum insider o que havia a escrever acerca «da Assembleia da República aprovar um voto de pesar pela morte de um terrorista».

Resta-me escrever as impertinências.
Os deputados da esquerdalhada dispersos por vários grupos parlamentares ganham os bourbons do costume, por continuarem a ser iguais a si próprios, e uns quantos ignóbeis, por nem sequer tentarem ser diferentes.
Ficam também convocados para aprovar, durante os próximos fins de semana, feriados e férias parlamentares, um voto de pesar por sessão, em intenção de cada um das centenas de civis israelitas que foram mortos ou feridos gravemente pelas bombas islâmicas ambulantes inspiradas por Yassin, o xeque paralítico.
Os outros deputados ganham cinco urracas e um certificado de estupidez e cobardia políticas.
Uns e outros devem abater dois anos na contagem para a apetecível reforma com 8 anos de frequência do galinheiro semicircular.

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