O pior de dois mundos
Segundo a vulgata socialista, o SNS seria a solução de saúde pública em que os “utentes” teriam cuidados médicos “tendencialmente gratuitos”, melhores que dos “privados”, os profissionais seriam bem pagos, com empregos estáveis sem “precariedade”, e sem nenhum daqueles pecados da medicina privada. Saiu tudo ao contrário. A saúde pública custa a cada português mais de 2.500 euros por ano, custo superior em média a um seguro privado de saúde, o SNS está em avançado grau de decomposição, os profissionais são mal pagos, e os “precários” têm um peso cada vez maior – em 2024 os gastos com “tarefeiros” aumentaram 11% e ultrapassaram 200 milhões.
A bazuca encravada
Desde a aprovação do PRR em Julho de 2021, que vale 22 mil milhões – quase 8% do PIB, já foram entregues 10 mil milhões, dos quais apenas 3 mil milhões foram torrados, ou seja, há cerca de 19 mil milhões que serão derramados à pressa nos dois anos que faltam em projectos aprovados a trouxe-mouxe. Pior é difícil.
Só podia dar errado
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Os resultados das políticas de imigração irresponsáveis dos governos socialistas que o gráfico ilustra são a miséria de milhares de imigrantes que vivem em condições sub-humanas e a emergência de um populismo que se alimenta do preconceito e o alimenta, paradoxalmente num dos países do mundo com maior emigração em termos relativos durante séculos.
O “1.º Direito” deu para o torto
O Programa de Apoio ao Acesso à Habitação “1.º Direito”, lançado pelo Dr. Costa e o Dr. Pedro Nuno no início de 2023 para garantir “habitação digna” a 26 mil famílias em situação de “vulnerabilidade” entregou até agora 1900 casas.
Os portugueses gostam muito do Estado sucial mas não estão satisfeitos com os seus serviços
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O grau de satisfação dos portugueses com os serviços públicos é nos 10 aspectos considerados no inquérito da OCDE inferior à média dos nacionais dos países membros.
Take Another Plan. Em retrospectiva
O Dr. Lacerda Machado, o “melhor amigo de sempre” do Dr. Costa que esteve envolvido no SIRESP, na compra dos helicópteros Kamov, na reversão da privatização da TAP, na resolução do caso dos lesados do BES, no acordo do CaixaBank com Isabel dos Santos, no caso dos lesados do Banif e na tentativa de solução do crédito malparado da banca, ufa!, voltou ao parlamento onde classificou o negócio da compra da VEM pela TAP como o melhor "negócio dos últimos 50 anos". Quem não concordou foi o antigo CEO da TAP que no mesmo parlamento disse que o não faria de novo, e disse ainda, contrariando as teses do Dr. Costa e do Dr. Pedro Nuno, que o acordo com a Airbus. "foi bom para a Airbus e foi bom para a TAP" e considerou como “muito boa” a participação dos privados.,
Em conclusão, estima-se que a TAP seja avaliada para a privatização por uns 1.200 milhões de euros, ou seja, por menos 2.000 milhões do que os 3.200 milhões que lá foram enterrados nos últimos anos.
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