Passos Coelho é um fantasma que atormenta a oposição (e a situação)
Deve haver uma explicação para a obsessão do jornalismo de causas, do comentariado e dos políticos desempregados com a figura de Pedro Passos Coelho e o seu hipotético regresso, apesar deste negar repetidamente qualquer intenção de voltar à política, o que pode ou não ser verdade. A obsessão atinge o paroxismo sempre que cheira a crise do governo, como agora. Uma pesquisa Google "passos coelho" site:pt lista cerca de 300 notícias no período de 23-02 a 09-03. Para só citar dois semanários, o Expresso apresenta em duas páginas duas peças cujos títulos são todo um programa «Marcelo teme mudança no PSD» e «Passos Coelho não vai a jogo, por enquanto», e o jornal Sol tem um título destacado na 1.ª página «Queda do governo não convence Passos Coelho a avançar».
Não é pobre, mas é mal agradecido
Se Passos Coelho foi ressuscitado pelos receios da oposição (e da situação), o Sr. Eng. Sócrates ressuscitou-se por sua iniciativa e escreve o milionésimo artigo de opinião no inevitável DN queixando-se da «motivação política por detrás das investigações criminais: contra os Governos socialistas, toda a violência; contra os Governos do PSD, toda a compreensão». É muita ingratidão para quem com um longo catálogo de (alegados) crimes no cartório anda há mais de uma década a fintar as investigações criminais e a justiça.
Para equilibrar as contas, escarafuncha-se o lóbi socialista
Enquanto o jornalismo afecto à oposição escarafuncha os negócios do Dr. Montenegro, o jornalismo afecto à situação tira da gaveta as empresas de “consultoria de comunicação”, outrora chamadas de relações públicas, que se encarregam do lóbi nos mídia fabricando “notícias” para os jornalistas amigos publicarem. A escolha do alvo para escarafunchar recaiu sobre várias empresas ligadas ao Dr. Luís Bernardo, um notório lobista que iniciou a sua carreira a vender a imagem do incontornável Eng. Sócrates e desde então criou com o Dr. Tocha uma rede de empresas que detém metade dos contratos das autarquias, como nos relata o semanário de reverência nas duas páginas centrais do caderno principal.
Para equilibrar as contas, escarafuncha-se o lóbi socialista
Enquanto o jornalismo afecto à oposição escarafuncha os negócios do Dr. Montenegro, o jornalismo afecto à situação tira da gaveta as empresas de “consultoria de comunicação”, outrora chamadas de relações públicas, que se encarregam do lóbi nos mídia fabricando “notícias” para os jornalistas amigos publicarem. A escolha do alvo para escarafunchar recaiu sobre várias empresas ligadas ao Dr. Luís Bernardo, um notório lobista que iniciou a sua carreira a vender a imagem do incontornável Eng. Sócrates e desde então criou com o Dr. Tocha uma rede de empresas que detém metade dos contratos das autarquias, como nos relata o semanário de reverência nas duas páginas centrais do caderno principal.
Um eléctrico chamado lunatismo, incompetência e desonestidade
A compra de cacilheiros eléctricos pela Transtejo em 2019 que andam à deriva por falta de baterias há anos é um case study de empresas públicas gerida por apparatchiks lunáticos. Seis anos depois apenas dois dos seis cacilheiros estão a navegar a título experimental por dificuldades de carregamento das baterias.
A Inspeção-Geral de Finanças descobriu a pólvora
A IGF descobriu que em 2023 foram derramados mais de 8 mil milhões de euros em subvenções e benefícios públicos, cerca de 3% do PIB, dos quais mais de metade (5 mil milhões) atribuídos a entidades do sector privado sem avaliação da utilização, sem verificação de conflitos de interesse e sem serem publicitadas.
A IGF descobriu que em 2023 foram derramados mais de 8 mil milhões de euros em subvenções e benefícios públicos, cerca de 3% do PIB, dos quais mais de metade (5 mil milhões) atribuídos a entidades do sector privado sem avaliação da utilização, sem verificação de conflitos de interesse e sem serem publicitadas.
1 comentário:
E, uma vez mais, ninguém vai preso...Não há dúvida . um regime de ladrões, para ladrões e "administrado" por ladrões...
Mas parece que "os outros" eram "fássistas" (opinião firmemente disputada tanto pelo Foreign Office como pelo Tesouro dos Governos de Sua Majestade...)
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