Outros portugueses no topo do mundo.
Recentemente surgiu nos mídia e nas redes sociais o termo quiet quitting, uma "nova tendência" que se pode traduzir por desistência silenciosa e definir como (por exemplo na Investopedia):
Recentemente surgiu nos mídia e nas redes sociais o termo quiet quitting, uma "nova tendência" que se pode traduzir por desistência silenciosa e definir como (por exemplo na Investopedia):
«A desistência silenciosa refere-se a fazer os requisitos mínimos do trabalho e não dedicar mais tempo, esforço ou entusiasmo do que o absolutamente necessário. Como tal, é um equívoco, já que o trabalhador não deixa de facto seu cargo e continua recebendo um salário.»
Como acontece frequentemente às novas tendências, esta é também uma coisa antiga a que chamaram nova. Perguntareis, uma coisa antiga? a esta escala? (metade da força de trabalho americana, segundo a Gallup). Respondo, sim e sim.
"Ele anda por aí, não deve demorar" |
Pois não é verdade que na função pública do Portugal dos Pequeninos há décadas, ou talvez desde que se usam casacos, é usado um expediente conhecido como casaco na cadeira que consiste em o funcionário ter dois casacos (no Verão só um é suficiente), sair e ir tratar da sua vidinha deixando um deles nas costas da sua cadeira e quando alguém pergunta por ele o colega do lado informa "não deve demorar, até deixou aí o casaco". O que é isto senão uma modalidade de "quiet quitting"? E uma modalidade engenhosa porque minimiza os requisitos mínimos do trabalho reduzindo-os apenas à presença do casaco.
1 comentário:
Ora bem... Quando quereis: "sai um muito bom post".
Abraço
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