Clicar para ampliar |
A peça na imagem divulgada por Telmo Azevedo Fernandes no Blasfémias (corrigido) refere-se a um artigo publicado pelo Público e posteriormente "despublicado" com o pretexto da recusa «em absoluto de promover juízo que tendem a negar a importância ou o relativo consenso científico em torno das vacinas».
A "despublicação" e a explicação suscitam-me alguns comentários.
O primeiro é que a "despublicação", na verdade um acto de pós-censura de uma opinião que já tinha sido publicada, é em si mesma incompatível com o culto e o estímulo da diferença de opiniões que o Pública se auto-atribui.
O segundo é que essa mesma justificação poderia muito bem ser usada para censurar o que se classifica como consenso científico, técnico, ético, moral ou outro qualquer consenso para tornar aceitável a supressão de ideias ou valores divergentes. Poderia, por exemplo, ter sido usada pelo Estado Novo para suprimir quase tudo o que a censura prévia censurou e até mesmo poderia ter sido usada pelo Público para censurar a promoção de comportamentos sexuais divergentes do relativo consenso nacional.
O terceiro comentário, puramente circunstancial, é que a peça publicada tem menos a ver com o suposto consenso científico sobre as vacinas e mais a ver com a denúncia dos «argumentos irracionais, emotivos e políticos, (...) usados pelos (ir)responsáveis e pelos especialistas», denúncia legitimada por vários exemplos de que cito só um: o "debate" entre a Dr.ª Graça e o Prof Marcelo e o posterior comentário do Dr. Costa.
4 comentários:
Prostituição, sem paliativos - lembremo-nos dos 15 milhões...
Cada vez que entrarem no Continente lembrem-se sempre que estão a contribuir para a existência do Público.
Com tanto multimilionário esquerdeado nos states não admira termos também cá canalha dessa.
O facebook(ou foicebook) impede o seguinte link ,diz que é spam ha ha
http://noticias.myweb.vodafone.pt/ (onde está o artigo do Alberto Gonçalves todas as semanas,esta semana sobre os talibans).
Enviar um comentário