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13/04/2007

SERVIÇO PÚBLICO: há qualquer coisa de repugnante na agenda do politicamente correcto

Quem diz na agenda do politicamente correcto, diz na do relativismo moral ou do multiculturalismo, faces do mesmo decadentismo que corrói as sociedades ocidentais.

Culminando todas as conhecidas atrocidades que os «resistentes» à ocupação ianque do Iraque vêm cometendo, tornou-se conhecida nos últimos dias a utilização de crianças deficientes, especialmente treinadas para levaram a cabo atentados suicidas, da maior parte dos quais resulta, por absurdo, a morte de dezenas de iraquianos por cada americano atingido. Os «combatentes», como também são chamados estes terroristas dementes, prometem a essas crianças deficientes a entrada directa no céu.

É puro terror levado ao extremo mais absurdo - já não são apenas os alvos inocentes que são instrumentais, são os próprios agentes involuntários e inconscientes que os executam.

Perante isto, ou as centenas de milhar de vidas ceifadas pelas milícias islâmicas em Darfur, ou a banalização da tortura e muitas outras atrocidades diariamente cometidas em dezenas de países dirigidos por ditadores de todas as cores, quais são as prioridades da Amnistia Internacional? Inclui nas campanhas globais o stop torture and ill-treatment in the 'war on terror' (leia-se Guantanamo) e silencia o terror e a privação de liberdades fundamentais a que se dedicam todos os regimes despóticos.

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