Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

06/04/2007

ARTIGO DEFUNTO: mais um segredo de Polichinelo revelado

Em pleno folhetim do diploma, os jornais ganham coragem e vasculham esqueletos noutros armários. Desta vez, é a página de pequena intriga do Sol a meter o pau no doutor António Borges, «precursor de Sócrates em arredondar o currículo (afinal, parece que não é vice-presidente da Goldman Sachs)».

Descoberta tardia. Leia-se este post do Impertinências, velho de quase um ano:
Já algum jornal referiu que o doutor Borges entrou em Novembro de 2000, junto com mais 114 outras pessoas, para o Partnership Pool do Goldman Sachs e que o lugar que ocupa não é o de vice-presidente mas o de International Advisor, como se pode ler na página 113 do relatório de 2005?
Uma vez mais, o importante não é o homem ser ou não ser vice-presidente (até porque este posto numa multinacional não tem as funções executivas que o nome pode sugerir aqui na paróquia). O que pode ser importante é se o homem alega um posto que não tem e se mentiu ou não e se continua a mentir ou não. Se o que parece é, é mais um que não terá carácter, nem vergonha. Nem posto de vice-presidente, claro.

Sem comentários: