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Entretanto vieram para ficar («à espera que o assunto morra por si») as trapalhadas dos diplomas do primeiro ministro. Agora o inefável secretário de Estado da Administração Pública doutor João Figueiredo, sempre ele, «em resposta a um comentário colocado pelo constitucionalista Vital Moreira, no blogue Causa Nossa» (pardon?), conclui que «mudar para 40 horas teria duvidosas vantagens em termos de aumento de produtividade», porque o problema «não é o do regime padrão, mas o do seu efectivo cumprimento e de níveis elevados de absentismo». (DE)
Dilacerado pelo dilema se deveria aumentar os horários para 40 horas e reduzir as férias para 22 dias úteis dos utentes vitalícios, ou reduzir para 35 horas e aumentar para 25 dias, respectivamente, as dos utentes contratados, o governo resolveu que uns não são filhos e os outros enteados e vai dar a todos o horário de 35 horas e as férias de 25 que podem atingir 31 dias úteis.
Em conclusão, o governo que não consegue fazer a reforma certa, consegue escolher a pior de duas reformas erradas. Não é fácil.
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