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06/10/2003

Estórias e morais - Às vezes também conta quem mata.

A estória ...
A posta de ontem sobre o atentado de Haifa não ficou sem resposta. Um amigo, talvez sionista, veio chamar-me a atenção para a condenação pelos tribunais israelitas dos Srs. Shlomo Dvir, Ofer Gamliel e Yarden Morag, 3 terroristas da Bat Ayin, organização sionista talvez simétrica da Jihad islâmica, por uma série de atentados contra a comunidade muçulmana.
Uma das fontes que citou é o Haaretz (liberal? esquerda?), que parece insuspeito de simpatias pelo sionismo fundamentalista, mas que, por isso, ou apesar disso, sei lá, não nos informa qual foi a pena aplicada. Mas o meu amigo é um fanático do rigor e manda-me para o site da Communauté juive de France, onde ficamos a saber que aqueles filhos do diabo levaram uma pena de 15 anos. Por mim podiam ter levado a mesma pena que os terroristas da Jihad islâmica se auto-infligem.
Dito isto, é bom lembrar que, ao contrário, os actos terroristas perpetrados pelas organizações terroristas palestinas e outras, são glorificados em público pelo povo muçulmano, açulado pelos chefes fundamentalistas, e por alguns destes apenas glorificados em privado, et pour cause – como o vovô Arafat.
... e a moral ...
que diabo, afinal tinha que haver uma diferença entre a civilização e a barbárie, ou não?

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