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Não faço ideia o que significa estar no top para o jornalista em causa, mas o certo que a European Patent Organisation (EPO) tem 39 membros, 27 da União Europeia e 12 outros (RU, Suíça, Turquia, Estados bálticos, etc.) e estar no 20.º lugar em 39 é estar no meio da tabela. Seja como for, no texto do artigo escreve-se que está no «19.º lugar quanto ao número de patentes tecnológicas relacionadas com oncologia na Europa»
Para compor o ramalhete, o artigo do JE cita que «a iLoF Intelligent Lab on Fiber (iLoF), startup de combate ao cancro orientada para a fotónica e a IA, registou três pedidos de patentes». A iLoF é um dos quatro case studies do estudo New frontiers in oncology: an evolving innovation ecosystem da EPO, e apesar de ter entre os fundadores investigadores portugueses e um escritório no Porto, é tão portuguesa como era a Farfetch, e tem as instalações principais em Londres e Nova Iorque.
De modo que, lá temos de recorrer, uma vez mais, ao velho Eduardo Lourenço para entendermos o «sentimento de fragilidade íntima inconsciente e a correspondente vontade de a compensar com o desejo de fazer boa figura, a título pessoal ou colectivo» .
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Este post também poderia ser publicado na série ARTIGO DEFUNTO.
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