Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

05/02/2025

DEIXAR DE DAR GRAXA PARA MUDAR DE VIDA: Portugueses no topo do mundo (72) - O top do jornalismo de causas patrióticas não é no topo

Outros portugueses no topo do mundo.

Jornal Económico

Não faço ideia o que significa estar no top para o jornalista em causa, mas o certo que a European Patent Organisation (EPO) tem 39 membros, 27 da União Europeia e 12 outros (RU, Suíça, Turquia, Estados bálticos, etc.) e estar no 20.º lugar em 39 é estar no meio da tabela. Seja como for, no texto do artigo escreve-se que está no «19.º lugar quanto ao número de patentes tecnológicas relacionadas com oncologia na Europa»

Para compor o ramalhete, o artigo do JE cita que «a iLoF Intelligent Lab on Fiber (iLoF), startup de combate ao cancro orientada para a fotónica e a IA, registou três pedidos de patentes». A iLoF é um dos quatro case studies do estudo New frontiers in oncology: an evolving innovation ecosystem da EPO, e apesar de ter entre os fundadores investigadores portugueses e um escritório no Porto, é tão portuguesa como era a Farfetch, e tem as instalações principais em Londres e Nova Iorque. 

De modo que, lá temos de recorrer, uma vez mais, ao velho Eduardo Lourenço para entendermos o «sentimento de fragilidade íntima inconsciente e a correspondente vontade de a compensar com o desejo de fazer boa figura, a título pessoal ou colectivo» .

_______________

Este post também poderia ser publicado na série ARTIGO DEFUNTO.

Sem comentários: