![]() |
Navegando à bolina |
A operação Tutti-Frutti começou por parecer ser um caso do Bloco Central e acabou a ser o caso dos caciques alfacinhas do PSD que terão cometido 461 crimes, crimes que a imprensa amiga do PS escalpelizou com um entusiasmo e uma soma de pormenores que não costuma dedicar aos escândalos socialistas. Para só dar o exemplo, o semanário de reverência dedica ao caso cinco longas páginas broadsheet, incluindo três do suplemento Ideias onde autopsia o caciquismo do “polvo laranja”.
Confirma-se. A bazuca é um enorme desperdício de capital.
Segundo a lenda, o Plano de Recuperação e Resiliência destinava-se a «implementar um conjunto de reformas e de investimentos destinados a impulsionar o país no caminho da retoma, do crescimento económico sustentado e da convergência com a Europa ao longo da próxima década». Quando se olha para aplicação prevista para os 22,2 mil milhões constata-se que talvez o terço desses milhões correspondentes a Capitalização e Inovação Empresarial e Qualificações e Competências pudessem, se aplicados com critério, contribuir para o crescimento económico sustentado e a convergência. Quanto ao resto, se bem aplicados, o que também se duvida, talvez ajudassem a fazer de Portugal um país melhor para viver, mas não para produzir.
O INEM como locus do desastre da saúde pública do Estado sucial
O caos do sistema do INEM é visível à distância e quando foi visto ao perto pela Sword Health, uma das poucas start-ups de portugueses que alcançou reconhecimento internacional com sede no Utah, USA, e escritórios no Reino Unido, foi descrito como «obsoleto, frágil, assustador (...) assemelha-se à ponte em Entre-os-Rios. Caiu porque não teve manutenção e antevemos um desastre, um colapso, no INEM, dado o sistema de informação que tem». O seu CEO desistiu de instalar no INEM o sistema desenvolvido por considerar «impossível conseguir alguma coisa com a camada intermédia de técnicos que estão na mesma posição há 10/20 anos sem conhecimentos básicos. Adicionalmente, há uma aversão à mudança patológica».
A espoliação fiscal é tão grandiosa que ainda sobra
Apesar do aumento de quase 10% da despesa da receita fiscal pletórica de 60,6 mil milhões, graças ao aumento de 18% do IRC e apesar da redução de 5% do IRS, ainda sobraram uns 354 milhões.
Sem custos para os contribuintes
Com o seu estilo truculento e sem papas na língua, o CEO da Ryanair classificou o financiamento do futuro novo aeroporto de Lisboa, anunciado pelo governo como (quase) sem custos para os contribuintes, com taxas sobre os aeroportos do passado como «uma aldrabice». Parece uma boa síntese.
Os portugueses «vão ter razões para confiar no SNS»
Tudo pode ter começado quando o Eng. Sócrates decidiu terminar a PPP do hospital Amadora-Sintra depois de 14 anos de excelentes resultados. Desde então a degradação instalou-se e culminou agora com a renúncia da administração
Continuar a fazer a mesma coisa e esperar resultados diferentes
O ano passado o crédito para compra de habitação atingiu um recorde de 17 mil milhões graças às facilidade para o “crédito jovem” que representou cerca de metade. Continua assim a política lunática de pretender resolver um problema de escassez da oferta de habitação promovendo o aumento da procura.
Confirma-se. A bazuca é um enorme desperdício de capital.
Segundo a lenda, o Plano de Recuperação e Resiliência destinava-se a «implementar um conjunto de reformas e de investimentos destinados a impulsionar o país no caminho da retoma, do crescimento económico sustentado e da convergência com a Europa ao longo da próxima década». Quando se olha para aplicação prevista para os 22,2 mil milhões constata-se que talvez o terço desses milhões correspondentes a Capitalização e Inovação Empresarial e Qualificações e Competências pudessem, se aplicados com critério, contribuir para o crescimento económico sustentado e a convergência. Quanto ao resto, se bem aplicados, o que também se duvida, talvez ajudassem a fazer de Portugal um país melhor para viver, mas não para produzir.
O INEM como locus do desastre da saúde pública do Estado sucial
O caos do sistema do INEM é visível à distância e quando foi visto ao perto pela Sword Health, uma das poucas start-ups de portugueses que alcançou reconhecimento internacional com sede no Utah, USA, e escritórios no Reino Unido, foi descrito como «obsoleto, frágil, assustador (...) assemelha-se à ponte em Entre-os-Rios. Caiu porque não teve manutenção e antevemos um desastre, um colapso, no INEM, dado o sistema de informação que tem». O seu CEO desistiu de instalar no INEM o sistema desenvolvido por considerar «impossível conseguir alguma coisa com a camada intermédia de técnicos que estão na mesma posição há 10/20 anos sem conhecimentos básicos. Adicionalmente, há uma aversão à mudança patológica».
A espoliação fiscal é tão grandiosa que ainda sobra
Apesar do aumento de quase 10% da despesa da receita fiscal pletórica de 60,6 mil milhões, graças ao aumento de 18% do IRC e apesar da redução de 5% do IRS, ainda sobraram uns 354 milhões.
Sem custos para os contribuintes
Com o seu estilo truculento e sem papas na língua, o CEO da Ryanair classificou o financiamento do futuro novo aeroporto de Lisboa, anunciado pelo governo como (quase) sem custos para os contribuintes, com taxas sobre os aeroportos do passado como «uma aldrabice». Parece uma boa síntese.
Os portugueses «vão ter razões para confiar no SNS»
Tudo pode ter começado quando o Eng. Sócrates decidiu terminar a PPP do hospital Amadora-Sintra depois de 14 anos de excelentes resultados. Desde então a degradação instalou-se e culminou agora com a renúncia da administração
Continuar a fazer a mesma coisa e esperar resultados diferentes
O ano passado o crédito para compra de habitação atingiu um recorde de 17 mil milhões graças às facilidade para o “crédito jovem” que representou cerca de metade. Continua assim a política lunática de pretender resolver um problema de escassez da oferta de habitação promovendo o aumento da procura.
Sem comentários:
Enviar um comentário