Ninguém parece saber quantas “entidades” existem no Estado sucial. Os números variam entre os 4817 do Banco de Portugal e os 6134 do ministério das Finanças. Sabe-se, contudo, que a primeira fase da reforma administrativa que o governo AD anunciou irá extinguir 10 (dez) entidades e reduzir 0,07% (zero vírgula sete por cento) da despesa (cito os números de Pedro Gomes Sancho).
Deveria ser inútil lembrar que da aprovação da proposta de Lei 68/XIV/2 apresentada pelo governo do Dr. Costa em Janeiro de 2021 resultará a desagregação de 132 uniões de freguesia, que darão origem a 296 freguesias acrescentando quase 10% às 3.091 existentes, o que irá só por si aumentar 30 vezes o número de “entidades” que a reforma se propõe extinguir.
Choque da realidade com a Boa Nova
Deveria ser evidente para o governo que a escassez de oferta de habitação não se resolve com o incentivo ao aumento da procura. Não obstante, lá avançaram as facilidades do crédito jovem que aumentaram a percentagem do crédito concedido a menores de 35 anos em Novembro para cerca de 50% do total. É claro que isso puxou pelo preço das habitações que no 3.º trimestre aumentou quase 4%, valor mais alto da Zona Euro.
A propósito, veja-se como das medidas de liberalização de Milei na Argentina resultou num ano a triplicação da oferta de imóveis para arrendamento e a queda para metade do preço médio ajustado à inflação (fonte mais liberdade).
Boa Nova do TGV que virá a chocar com a realidade
Sabendo-se que os empreiteiros de obras públicas do Portugal dos Pequeninos são claramente menos competitivos do que os seus homólogos espanhóis que ceteris paribus teriam condições para apresentar condições imbatíveis, deveríamos ficar preocupados por Acciona, FCC, Ferrovial e Sacyr terem desistido de concorrer ao troço de alta velocidade Coimbra-Leiria o qual, em consequência, virá a ser adjudicado ao consórcio liderado pela Mota-Engil, por um preço que, como a história mostra, virá a ser revisto várias vezes no futuro com os expedientes habituais dos trabalhos a mais e acabará aumentado pelo coeficiente de derrapagem das obras públicas.
Mais do mesmo
Uma vez mais o governo do Dr. Montenegro nomeou os quatro secretários-gerais à margem da CReSAP, a entidade que avalia os candidatos a nomeações para cargos públicos, criada pelo governo de Passos Coelho e completamente ignorada pelos governos do Dr. Costa.
A educação também é uma paixão para a AD?
Sendo certo que é difícil de ultrapassar a obra socialista na educação que consistiu no aumento de oito mil número de professores, apesar da redução de cem mil alunos do ensino não universitário, e na degradação dos resultados do desempenho dos alunos medidos pelo PISA 2022, com mais de 32 mil alunos sem professor no início do segundo período, o governo do Dr. Montenegro parece estar a esforçar-se.
Não há bem que nunca acabe. Os sinais
Até os consumidores portugueses, que voltaram a bater recordes na compra no ano passado de bens de consumo duradouro, nomeadamente popós, começam a sentir que se calhar a bonança, alimentada pela bazuca e pelo turismo, não vai durar muito, e os índices de confiança dos consumidores diminuíram no final do ano. E não será caso para menos já que os sinais não são animadores a começar pelas consequências das mudanças que a administração Trump irá introduzir, entremeadas de injecções maciças de entropia no comércio externo, quando o comércio externo português dá sinais de derrapagem com as exportações a descerem e as importações a subirem, a inflação portuguesa a subir e ficar acima da Zona Euro e a taxa de desemprego igualmente a subir, apesar do aumento da população empregada.
Sabendo-se que os empreiteiros de obras públicas do Portugal dos Pequeninos são claramente menos competitivos do que os seus homólogos espanhóis que ceteris paribus teriam condições para apresentar condições imbatíveis, deveríamos ficar preocupados por Acciona, FCC, Ferrovial e Sacyr terem desistido de concorrer ao troço de alta velocidade Coimbra-Leiria o qual, em consequência, virá a ser adjudicado ao consórcio liderado pela Mota-Engil, por um preço que, como a história mostra, virá a ser revisto várias vezes no futuro com os expedientes habituais dos trabalhos a mais e acabará aumentado pelo coeficiente de derrapagem das obras públicas.
Mais do mesmo
Uma vez mais o governo do Dr. Montenegro nomeou os quatro secretários-gerais à margem da CReSAP, a entidade que avalia os candidatos a nomeações para cargos públicos, criada pelo governo de Passos Coelho e completamente ignorada pelos governos do Dr. Costa.
A educação também é uma paixão para a AD?
Sendo certo que é difícil de ultrapassar a obra socialista na educação que consistiu no aumento de oito mil número de professores, apesar da redução de cem mil alunos do ensino não universitário, e na degradação dos resultados do desempenho dos alunos medidos pelo PISA 2022, com mais de 32 mil alunos sem professor no início do segundo período, o governo do Dr. Montenegro parece estar a esforçar-se.
Não há bem que nunca acabe. Os sinais
Até os consumidores portugueses, que voltaram a bater recordes na compra no ano passado de bens de consumo duradouro, nomeadamente popós, começam a sentir que se calhar a bonança, alimentada pela bazuca e pelo turismo, não vai durar muito, e os índices de confiança dos consumidores diminuíram no final do ano. E não será caso para menos já que os sinais não são animadores a começar pelas consequências das mudanças que a administração Trump irá introduzir, entremeadas de injecções maciças de entropia no comércio externo, quando o comércio externo português dá sinais de derrapagem com as exportações a descerem e as importações a subirem, a inflação portuguesa a subir e ficar acima da Zona Euro e a taxa de desemprego igualmente a subir, apesar do aumento da população empregada.
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