Negócios |
Num Portugal dos Pequeninos que tem o passado bancário que tem, envolvendo trapalhadas, fraudes, burlas, aldrabices variadas, que vai do Banco Português de Negócios (BPN) ao Banco Espírito Santo (BES) passando pelo Banco Privado Português (BPP) e o BANIF, sem esquecer as tentativas de controlo do BCP a partir do banco público CGE, a decisão da administração de um banco, por coincidência criado a partir dos restos do BES, demitir um seu administrador e denunciá-lo à PGR por «operações suspeitas» é uma boa notícia e um bom exemplo.
Infelizmente a boa notícia e o bom exemplo não ficaram a dever-se a uma súbita conversão às boas práticas da cultura empresarial bancária doméstica e, em vez disso, ficaram a dever-se às práticas do fundo Lone Star que o jornalismo de causas doméstico classificou de fundo abutre no início do processo de compra dos restos do BES.
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