(Continuação de 52a)
Inimputáveis
A Dr.ª Temido, que cantava a Internacional para se descontrair, como ministra da Saúde, a Dr.ª Catarina e as manas Mortágua, como inspiradoras, e o Dr. Costa, que deu acolhimento a pôr fim à PPP que geria o Hospital de Loures que durante seis anos poupou aos contribuintes cerca de 170 milhões de euros, substituindo-a por mais uma empresa pública que torrou mais dinheiro, prestou menos cuidados médicos e onde ocorreram más práticas médicas, todas essas criaturas seriam consideradas num país decente incapazes de desempenhar funções públicas. A propósito, tiro o meu chapéu a uma jornalista do Público, hostil por razões ideológicas às PPP, que atirou a toalha ao chão e concedeu face à realidade que o Estado não gere melhor a saúde do que uma empresa privada.
As obras do ex-Hospital Militar de Belém, para além de servirem a três empresas amigas por um montante que era para ser 750 mil e acabou para 2,6 milhões, caso que já deu 19 arguidos, serviram para quê? Serviram para alojar refugiados afegãos até Setembro e desde então o hospital está vazio enquanto decorre um estudo pelo EMGFA.
Mota-Engil, la putain de la république
Depois do Dr. Jorge Coelho («quem se mete com o PS, leva», ex-ministro das Obras Públicas do PS), do Eng. Luís Valente de Oliveira (ex-ministro das Obras Públicas do PSD ), do Dr. Francisco Seixas da Costa («influenciou a UNESCO para permitir a construção da barragem do Tua, que destruiu parte do Património Mundial do Alto Douro (…) e quando deixou o cargo público tinha à sua espera um lugar de administrador na empresa concessionária da barragem, a EDP Renováveis, e na empresa que a construiu, a Mota-Engil», fonte), do Dr. Luís Parreirão (ex-secretário das Obras Públicas do PS), do Dr. António Lobo Xavier (ex-deputado do CDS), foi agora a vez do Dr. Paulo Portas (do “argumentário” e da “demissão irrevogável”) entrar para a administração da Mota-Engil, onde já era consultor.
Empurrando o problema com a barriga
Foi a semana passada aprovada a transferência de 3 mil milhões de euros das responsabilidades por 14 mil pensões da Caixa Geral de Depósitos para a CGD (a Segurança Social dos funcionários públicos). É, mais uma vez (ver aqui um inventário de 2010), um expediente para aliviar os bancos das insuficiências dos fundos de pensões e do risco de imparidades dos activos correspondentes, ao mesmo tempo que transforma fundos de um sistema de capitalização na tesouraria de um sistema de distribuição (pay-as-you-go), com um potencial impacto nos futuros orçamentos de Estado que terão de financiar os défices da CGA. Numa economia descapitalizada de um país altamente endividado, com uma das menores poupanças da UE é, como diz o povo, mais um prego no caixão.
Mota-Engil, la putain de la république
Depois do Dr. Jorge Coelho («quem se mete com o PS, leva», ex-ministro das Obras Públicas do PS), do Eng. Luís Valente de Oliveira (ex-ministro das Obras Públicas do PSD ), do Dr. Francisco Seixas da Costa («influenciou a UNESCO para permitir a construção da barragem do Tua, que destruiu parte do Património Mundial do Alto Douro (…) e quando deixou o cargo público tinha à sua espera um lugar de administrador na empresa concessionária da barragem, a EDP Renováveis, e na empresa que a construiu, a Mota-Engil», fonte), do Dr. Luís Parreirão (ex-secretário das Obras Públicas do PS), do Dr. António Lobo Xavier (ex-deputado do CDS), foi agora a vez do Dr. Paulo Portas (do “argumentário” e da “demissão irrevogável”) entrar para a administração da Mota-Engil, onde já era consultor.
Empurrando o problema com a barriga
Foi a semana passada aprovada a transferência de 3 mil milhões de euros das responsabilidades por 14 mil pensões da Caixa Geral de Depósitos para a CGD (a Segurança Social dos funcionários públicos). É, mais uma vez (ver aqui um inventário de 2010), um expediente para aliviar os bancos das insuficiências dos fundos de pensões e do risco de imparidades dos activos correspondentes, ao mesmo tempo que transforma fundos de um sistema de capitalização na tesouraria de um sistema de distribuição (pay-as-you-go), com um potencial impacto nos futuros orçamentos de Estado que terão de financiar os défices da CGA. Numa economia descapitalizada de um país altamente endividado, com uma das menores poupanças da UE é, como diz o povo, mais um prego no caixão.
Take Another Plan. Já se sabia que não cumpriam as regras da decência, agora sabe-se que nem a lei
O prémio de desempenho atribuído à presidente da TAP de até 3 milhões de euros não foi aprovado em assembleia geral, como prescreve a lei.
Governo melhora a qualidade do funcionalismo público aumentando a percentagem de excelentes
A inefável Dr.ª Mariana anunciou várias medidas para apaziguamento dos utentes da vaca marsupial pública e entre elas o aumento das quotas das melhores avaliações. Por exemplo, se até agora o máximo de utentes “excelentes” era de x passará a ser y > x. É assim como aumentar a altura dos funcionários públicos tirando centímetros ao metro.
De volta ao velho normal
Em relação a 2019, antes da pandemia, as exportações e as importações de bens aumentaram em 2022 27,8% e 37,6%, respectivamente, agravando o défice crónico.
As taxas Euribor atingem em todos os prazos máximos de 14 anos.
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