Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

08/07/2011

DIÁRIO DE BORDO: So far not so good (6)

Este governo já meteu algumas vezes a pata na poça. Contudo, deve reconhecer-se-lhe, entre outras coisas, uma atitude acertada em relação aos sinais exteriores de austeridade. Dirão os teóricos destas coisas não interessar nada poupar uns milhares ou dezenas de milhares quando o moloch estatal devora mais de 50% da riqueza criada no país. Errado. Interessa imenso para quem conheça os portugueses sempre à espera um pretexto, um sinal «de cima», para se dispensarem de fazer o que devem e rosnar para o lado.

Deixar de usar viaturas oficiais nas deslocações pessoais e cartão de crédito para despesas de representação pode representar pouco dinheiro mas é um sinal forte para um bom número de portugueses a quem o governo assaltou o 13.º mês.

Sem comentários: