«O novo estádio da cidade de Al-Kahder, nos arredores de Belém, na Cisjordânia, cuja construção foi financiada por Portugal, através do Instituto Português de Cooperação para o Desenvolvimento … custou dois milhões de dólares, tem capacidade para seis mil espectadores, é certificado pela FIFA e dispõe de piso sintético e iluminação. A cerimónia de inauguração abrirá com uma marcha de escuteiros locais, conduzindo as bandeiras de Portugal e da Palestina, e a execução dos respectivos hinos nacionais.
Já fechámos urgências, maternidades, centros de saúde e escolas primárias, mas oferecemos um estádio à Palestina. Devíamos fechar o Hospital de Santa Maria e oferecer um pavilhão multi-usos ao Afeganistão. A seguir fechávamos a cidade universitária e oferecíamos um complexo olímpico (também com estádio) à Somália e por último fechávamos a Assembleia da República e oferecíamos os nossos políticos aos crocodilos do Nilo.»
[Enviado por AB]
Comentário impertinente:
Podia ser pior (ou melhor, depende da perspectiva). Por exemplo, Portugal oferecer rockets ao Hamas para massacrar judeus. Aposto que nos meios da esquerdalhada esta hipótese deve ter sido equacionada. O estádio deve ser o resultado duma negociação: a esquerdalhada avança com rockets, o PS com 10 km de AE com 5 rotundas entre Belém e Jerusalém (empreitada a cargo da Mota-Engil) e a coligação PSD-CDS com um mercado municipal (por pressão de Paulo Portas). Depois de muitas discussões (a Fundação Luís Figo também esteve envolvida), chegou-se a uma solução de compromisso: o estádio.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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08/05/2010
O (IM)PERTINÊNCIAS FEITO PELOS SEUS DETRACTORES: falidos mas generosos
Etiquetas:
delírios pontuais,
vida para além do orçamento
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