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05/06/2009

ESTADO DE SÍTIO: se tivessem aceitado a sugestão teriam hoje um seguro de vida

«Abdool Vakil, então presidente do Banco Efisa, sugeriu a José Oliveira Costa, no início da década, a pedido deste e segundo critério definidos pelo ex-presidente da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), um conjunto de nomes do universo do Partido Socialista (PS) para integrarem os órgãos sociais do Efisa, a instituição financeira que funciona como braço de investimento do Banco Português de Negócios (BPN).» [Público via O Insurgente]

Vakil que achou que Guilherme Oliveira Martins, indicado por Oliveira e Costa não seria «o mais provável porque não é para Presidente», sugeriu la crème de la crème de luminárias socialistas: Vera Jardim (um sampaísta congénito), João Cravinho (outro sampaísta, que talvez não pudesse aceitar porque que «tinha aceite um lugar no Conselho Consultivo do Banco do Rendeiro»), Augusto Mateus («PS muito bem inserido na máquina do Partido»), Fernando Castro («Mentor do então Ministro Pina Moura»), Alberto Costa («muito ligado ao António Vitorino com quem também me dou bem»), Mário Cristina de Sousa («está neste momento ligado à CGD»).

Foi, de facto, uma infelicidade para Oliveira e Costa, os administradores e os accionistas da SLN que «apenas José Lamego, Augusto Mateus e Guilherme Oliveira Martins chegaram a assumir funções, mais concretamente, no conselho superior do Banco Efisa».

É o regime da III república a mostrar-se num estado mais avançado de decomposição do que o regime da II república salazarista no final dos quase 50 anos da sua bolorenta existência.

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