
Não conheço a estrutura de custos da fábrica mas, mesmo dando pouco crédito aos 5% que Carvalho da Silva, o secretário-geral da CGTP, garante que representa o «volume geral dos salários na Autoeuropa … nos custos de produção», também não me parece que possa representar uma percentagem muito maior. (*)
Sendo assim, se é difícil perceber porque faz tanta questão a Autoeuropa nas «horas extraordinárias de meia dúzia de sábados num ano», não é mais fácil perceber porque recusam os trabalhadores um acordo por causa do que na conjuntura actual terão que se considerar uns trocos.
(*) As etapas de fabrico apenas abrangem Prensagem de painéis da carroçaria, Construção da carroçaria, Pintura e Montagem final, sendo certo que os trabalhadores da Autoeuropa representam apenas 1/3 da mão-de-obra portuguesa incorporada no produto final, sendo os restantes 2/3 dos fornecedores.
Sem comentários:
Enviar um comentário