«A lição das transições de poder em Madrid e na Andaluzia em 2018 é que nunca o PSOE ou o PP deixarão de ir para o governo se tiverem votos para isso, venham esses votos de onde vierem. Como António Costa provou em Portugal, todos os votos valem agora o mesmo. O luxo de excluir partidos ditos de “extrema-direita” ou “extrema-esquerda” durou, após a Guerra Fria, apenas enquanto os outros partidos não precisaram deles para disputarem o poder. A extrema-esquerda, por exemplo, exalta-se muito com a extrema-direita. Mas na Grécia, o Syriza governou durante quatro anos com um partido, o Anel, que se por acaso estivesse no poder em coligação com a direita, todos os dias seria denunciado como racista e fascista. A regra é simples: só os “extremistas” que ajudarem os nossos inimigos é que são maus. Não vale a pena fingir que não é assim.»
Três avisos por causa das eleições espanholas, Rui Ramos no Observador
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
1 comentário:
E nunca, mas nunca mesmo, deixar de jogar com a ignorância, preguiça e imbecilidade ( sim , imbecilidade ) do gado eleitoral.
E nisso a "Europa do Sul" nunca desilude - mormente a Ibéria...
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