«Chicago became the largest American city ever to elect a black woman as its mayor as voters on Tuesday chose Lori Lightfoot, a former prosecutor, to replace Rahm Emanuel. When she takes office in May, Ms. Lightfoot also will be the city’s first openly gay mayor.
Ms. Lightfoot, who has never held elective office, easily won the race, overwhelming a better-known, longtime politician and turning her outsider status into an asset in a city with a history of corruption and insider dealings. Ms. Lightfoot, 56, beat Toni Preckwinkle, a former alderman who is president of the Cook County Board and who had for years been viewed as a highly formidable candidate for mayor.» (NYT)
Lori Lightfoot, mulher, negra, lésbica e sem qualquer experiência governativa é eleita presidente da câmara de Chicago, uma cidade com quase 3 milhões de habitantes com quase tantos problemas quantos os habitantes, elevada criminalidade e impregnada de corrupção. Derrotou Toni Preckwinkle uma outra mulher negra heterossexual, casada com um branco durante 44 anos e mãe de dois filhos, com excelente preparação académica, uma grande experiência governativa e uma reputação de competência e honestidade.
Lori Lightfoot foi eleita por ser lésbica ou não por ter as qualificações, a experiência e o perfil mais adequados, ou por não ter dormido com o homem branco?
Se, para Françoise Giroud, a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres seria alcançada quando uma mulher incompetente fosse preferida a um homem competente, então em Chicago já foi ultrapassada essa igualdade porque uma mulher incompetente foi preferida a uma mulher competente.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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04/04/2019
Dúvidas (262) - Foi eleita por ser lésbica ou por não ter as competências necessárias?
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3 comentários:
Parafraseando, "Era uma vez a América".
E não é filme...
O nome do filme é «Once upon a time in America». Traduzido é 'Era uma vez na América'.
A América (USA) não é, nem nunca foi, como a Europa. Por lá, o povo sabe quanto custa o dinheiro, quanto custa a vida.
Sempre subscreveram a política de «alcatrão e penas».
Quem for inteligente não vai fazer cenas como aquelas que os 'democratas' têm feito.
A ordem será 'Deixem-nos poisar'.
Com todos os predicados de Chicago, os/as gandulos/as vão-se escafeder. Ainda por cima a maioria é preta: eles que são pretos que se entendam.
Abraço
A supressão , melhor, modificação da preposição em artigo no título do filme, é intencional...
Cpmts.
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