Algo surpreendente poderá ser o gráfico seguinte, sobretudo para quem imagina para breve a conversão dos portugueses a uma visão liberal da economia.
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Seja um «rendimento digno para todos» o que for, assegurá-lo é uma característica tão essencial à democracia como a uma ditadura comunista ou, para referir algo mais próximo das nossas tradições, a um estado napoleónico-estalinista como costumamos chamar-lhe aqui no (Im)pertinências. Pois bem, talvez seja isso que os portugueses esperam ou o que as elites esperam para si e que esperam que os portugueses esperem para eles próprios. Chegado a este ponto, fico com a angústia do dilema do ovo e da galinha.
(*) A Qualidade da Democracia em Portugal: A Perspectiva dos Cidadãos, Redactor Pedro Magalhães do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, SEDES, Julho de 2009
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