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12/07/2009

AVALIAÇÃO CONTÍNUA: o que é bom para mim, é bom para o partido, é bom para o governo, é bom para o estado e é bom para o país

Secção Res ipsa loquitor

«De qualquer maneira, devo dizer que a minha nomeação (para presidente da Fundação Inatel) foi o resultado de uma vontade minha. Assim que a manifestei, foi rápida a decisão do Governo. Percebi, há algum tempo que a crise estava à vista e disse, então, aos meus amigos que queria fazer um compasso de espera na política e fazer algo na área da economia social.»

Com esta notável ingenuidade isenta de qualquer cinismo, em entrevista ao Sol, só compreensível num sexagenário que vê com naturalidade a confusão entre a clique a que pertence, o aparelho do partido onde essa clique se move, o governo desse partido e o estado que esse partido ocupa, o doutor Vítor Ramalho, um histórico do soarismo, merece sem discussão 5 chateaubriands, pela confusão, e 5 bourbons pela naturalidade.

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