Gradualmente, à medida que é confrontado com o princípio da realidade, Barack Obama vai desistindo do princípio do prazer, diria Freud, ou «having campaigned in poetry, Barack Obama doubtless expected to govern in prose», poderia ter dito La Palice e escreveu a Economist. É o change in progress, coisa que, por vezes, alivia os seus não apoiantes [como o (Im)pertinências] e, em contrapartida, desaponta os seus apoiantes, como a Economist.
Nalguns casos o change faz o pleno. Desaponta os apoiantes e confirma os piores receios dos não apoiantes. Como é caso das medidas no âmbito das mudanças climáticas onde «instead of straight talk, however, Mr Obama has mostly been offering happy talk … (and) as usual, he gave the impression that planet-cooling will require no sacrifice from voters, (hiding that) the shift to a lower-carbon economy will destroy jobs as well as create them, and hit growth. … But rather than shaping public opinion, he is running scared of it. …Mr Obama promised, on the campaign trail, not to tax private health benefits. He also promised to cut taxes for all but the rich. Arithmetic suggests he will have to break his word on something.»
Depois, não digam que não foram avisados.
Sem comentários:
Enviar um comentário