Há um ano o ministro da Administração Interna anunciava a contratação de mais dois mil elementos para a GNR e PSP, que ficariam com cerca de 46 mil elementos. Em 2000 Portugal declarou 49.119 elementos do «Police personnel» no Seventh United Nations Survey of Crime Trends and Operations of Criminal Justice Systems. Não se percebe onde se perderem 3 mil. Se os números de 2000 estivessem certos, seríamos o quarto país no ranking dos «estados policiais» com 491 por 100 mil habitantes.
Vem agora o doutor Portas reclamar «o triplo do que o governo quer» durante uma visita à esquadra do Cacém (as esquadras desempenham agora para o doutor Portas o papel que no passado representaram as feiras). Em defesa dos seus argumentos, sustenta que o Cacém tem apenas 39 polícias para 80 mil habitantes, ou seja um rácio que um décimo do rácio médio nacional.
Não sei se precisamos de polícias, mas tenho a certeza que precisamos de contabilistas.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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