Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

27/03/2009

O CAMINHO PARA A SERVIDÃO: O Estado (i)moral

«Assim que são previstos os efeitos concretos aquando da feitura da lei, esta deixa de ser um mero instrumento a ser utilizado pelas pessoas e torna-se, ao invés, um instrumento usado pelo legislador nas pessoas e para os seus fins. O Estado deixa de ser uma peça da máquina utilitária destinada a ajudar as pessoas no pleno desenvolvimento da sua personalidade individual e torna-se uma instituição “moral” – em que “moral” não é usado em contraponto com imoral, antes descreve uma instituição que impõe aos seus membros as suas concepções sobre todas as questões morais, sejam estas morais ou altamente imorais. Neste sentido, o Estado nazi, ou qualquer outro Estado colectivista, é imoral, enquanto que o Estado liberal não o é.»
[F. Hayek, O caminho para a servidão]

Sem comentários: