«Assim que o sector comunitário, em que o Estado controla todos os meios, excede uma determinada proporção do todo, os efeitos das suas acções dominam todo o sistema. Embora o Estado controle directamente a utilização de apenas uma grande parte dos recursos disponíveis, os efeitos das suas decisões na parte restante do sistema económico tornam-se tão grandes que acaba por controlar praticamente tudo de forma indirecta. Quando, como foi o caso da Alemanha em 1928, as autoridades centrais e locais controlam directamente a utilização de mais de metade do produto interno (53% segundo uma estimativa oficial alemã), indirectamente controlam quase toda a vida económica da nação. Então, praticamente não há um fim individual que não esteja dependente da acção do Estado, e “a escala social de valores” que norteia a nação deve incluir quase todos os fins individuais.»
[F. Hayek, O caminho para a servidão]
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
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