O que precisa a economia portuguesa para sobreviver na economia global? Competitividade, ou seja produzir bens e serviços de qualidade a um custo mais baixo do que a concorrência ou, vá lá, ao menos produzir bens e serviços simplesmente baratos.
Como produzir bens e serviços baratos? Com salários comparativamente baixos. Comparativamente com quê? Depende dos bens e serviços, mas nos dias que correm comparativamente com a China (bens desde os trapinhos de griffe até bicicletas ao preço da chuva) e a Índia (serviços qualificados como o desenvolvimento de software).
É para aí que caminhamos? Duvida-se.
Os custos nominais por hora de trabalho aumentaram 5,8% no 1.º trimestre em relação ao período homólogo do ano passado, contra 2,2% na zona euro e 3,7% na UE. A inflação homóloga de Abril foi de 2,7% contra 1,9% na zona euro e 2,1% na UE, em Maio.
Como produzir produtos e serviços de qualidade? Com tecnologia avançada e mão de obra qualificada, ou seja com investimento produtivo e com ensino que promova a excelência.
É para aí que caminhamos? Duvida-se, outra vez.
O investimento no 1.º trimestre decresceu 2,1% em relação ao último trimestre de 2006. Aliás, nos últimos 5 anos o investimento sempre decresceu, com excepção dos trimestres que precederam os Euro 2004, período em que se investiu, perdão, onde se torraram alqueires de guita nos estádios. E quanto à excelência do ensino estamos conversados. Na versão do ministério da desinstrução, está a ser conseguida com engenharias pedagógicas como a ampliação do conceito de múltiplo para adequá-lo ao «trajecto para a solução» percorrido pelos alunos.
Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)
16/06/2007
SERVIÇO PÚBLICO: as notícias da retoma são grandemente exageradas
Etiquetas:
ecoanomia,
inducação,
perigo amarelo
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