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25/06/2007

SERVIÇO PÚBLICO: é uma casa portuguesa (com certeza)

Para quem duvida da capacidade de antecipação dos dirigentes políticos deste país, todos os dias temos bons exemplos do contrário.

O governo do engenheiro Sócrates parece ter decidido que o investimento no TGV só passará a ser suportado pelo OE a partir de 2013, isto é quando ele e o seu sucessor já não andarem por aí.

Mas não só o poder central mostra dotes de premonição. Os autarcas deste país não lhe ficam atrás. Insatisfeitos com os 5 milhões de fogos para 3,5 milhões de famílias, desenvolveram e fizeram aprovar PDMs que no seu conjunto prevêem a bonita soma de 40 milhões de criaturas.

Para quem acredita nos milagres que a descentralização inevitavelmente produziria num país caciqueiro com uma cultura colectivista, isto é matéria de reflexão. Ou seria, que em matéria de fé reflexão é dispensável.

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