- Aumento da taxa de desemprego de 6,7% para 7,7%
- Aumento do défice público de 3,0% para 6,0%
- Aumento das taxas de juro de 2,1% para 2,2%
- Redução do crescimento de 1,2% para 0,5%
- Redução da inflação de 2,4% para 2,3%
E costumando o Expresso achar diferentemente, custa a perceber que no caderno de Economia, o inefável manteigueiro doutor Nicolau Santos faça um panegírico do governo com um título que tresanda («UM GRANDE PRIMEIRO-MINISTRO»), debaixo duma foto do próprio que ocupa 1/4 de página. No curto texto o manteigueiro atinge uma densidade dificilmente igualável de lisonja que torna extensiva aos ministros António Costa, Freitas do Amaral, Mariano Gago e (até) Alberto Costa. Das realizações de tão emérito governo, o inefável cita concretamente apenas a introdução do ensino do inglês no 3.º e 4.º anos.
Esquece as mais importantes realizações do governo: o aumento dos impostos e o aumento dos efectivos da função pública. São estes os resultados da acção do governo e não o comportamento das variáveis macro-económicas, meia dúzia de meses depois da tomada de posse. O resto é estilo e gestão da boa imprensa.
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