«A minha teoria é que são necessárias quatro condições para se chegar ao topo, seja-se homem, seja-se mulher: os genes, a educação, a oportunidade e a ambição. Quanto a mim, o que falta às portuguesas é a última condição. Uma executiva de topo ou uma política de topo tem poder, e é preciso gostar-se do poder. O poder acarreta responsabilidade e protagonismo, e é preciso ter-se gosto por isso.(Vera Nobre da Costa, uma executiva bem sucedida, na sua coluna de opinião «Do homem a praça, da mulher a casa?», no Caderno Economia do Expresso de 22-10)
Não é bom, nem mau. É assim.»
O que falta às portuguesas também falta aos portugueses. Não me refiro à ambição - afinal somos nós que temos aquele ditado popular «sol na eira e chuva no nabal». Não me refiro ao protagonismo - todos gostamos dos 15 minutos de fama que o McLuhan disse que temos direito. Refiro-me à responsabilidade.
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