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19/10/2005

DIÁRIO DE BORDO: o homo sinister não é homo sapiens sapiens

Esta insurgência do insurgente 3A, a propósito duma conferência de Johan Norberg, levou-me a reflectir sobre um tema que me é caro. Caro porque acredito que está no centro da especificidade do homo sapiens sapiens, e caro porque paguei imenso por ele em várias fases da minha vida.

Trata-se da livre escolha e da responsabilidade individual. É aqui também, neste campo ético, que a visão liberal, em qualquer das suas variantes, se distingue claramente da visão colectivista, seja ela da direita dinossáurica ou da esquerda totalitária (incluindo nesta algumas facções bloquistas travestidas, por razões tácticas, de respeitadoras das liberdades democráticas).

Os pressupostos éticos do colectivismo decorrem duma visão monstruosa do género humano. O colectivismo, de direita ou de esquerda, vê os humanos como seres irresponsáveis incapazes de fazerem pela sua vida, carecendo constantemente do colo do moloch estatal e da endoutrinação das luminárias ao seu serviço.

A unicidade (est)ética do colectivismo (*)

(*) Um cartaz neo-realista do PCUS? Do PCP? Do MRPP? Da UDP? Da LCI? Veja a resposta aqui. Também pode ler aqui um ensaio impertinente sobre o homo sinister.

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