Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

28/11/2003

BLOGARIDADES: Um funeral, um casamento, que também é um funeral, e o rio místico onde navega o macho man.

O fim anunciado do Cataláxia
Não há desculpas para liquidar um blogue impertinente. Não há nenhuma tese de doutoramento que o justifique. É uma desistência sem perdão. É um desastre na bloguilha e um rombo na minha bloguenave.

O casamento da Doutora Amélia
Não devia dizer isto, nem para os meus botões de marialva encartado, mas a verdade é que faz-me falta o pique daquela irreverente presunçosa. É uma vergonha acabar com o Procuro marido, só porque encontrou um marmanjo com um blog, um blog sério, muito lido. Muito lido, ainda vá (veja-se O Meu Pipi), mas sério?
O que vale é que morre na bloguilha a Doutora Amélia e nasce uma nova estrela: a Doutora Cornélia que procura um bigode farfalhudo entre os 27 e os 50 anos (sem marido apenso!), o que é uma missão muito mais difícil do que procurar apenas um marmanjo sensível, com ou sem blogue, mas sem bigode.

Mystic River
O homem a dias escreveu aqui sobre este trabalho do canastrão preferido do Impertinente: the macho man Clint Eastwood.
Concordo com quase tudo, excepto sobre qual será o filme do ano, porque não faço a ideia qual deva ser.
Para ter alguma coisa para dizer, sempre acrescento que cada novo filme de CE é mais humilhação para os críticos que o davam como um chaço, quando ele ainda estava nas fases Leone ou, mais tarde, 'Dirty' Harry Callahan.
O homem não é um chaço, mas tem as suas limitações. Por exemplo, não lida bem com os sentimentos no cinema, porque é demasiado frio e cerebral – não me lembro de ter sido arrebatado por uma única cena amorosa, seja lá o que isso for.
E o melhor filme da criatura talvez não seja A Perfect World, Honkytonk Man, ou Bridges of Madison County (este um bocado choramingas), mas Bird ou Unforgiven.
Nota: esta coisa está-se a parecer um retro-link, ainda por cima reincidente porque ainda há pouco estava a falar do homem e cá está ele outra vez.

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