A geringonça como multiferramenta e a lei de Murphy
A geringonça que tão bem serviu em 2015 os propósitos do Dr. Costa de governar depois de ter perdido as eleições, pode estar a caminho de ser usada de novo, desta vez na Madeira, onde o Chega que agora se pode adicionar à geringonça apresentou uma moção de censura que sendo aprovada, como é provável, poderá ser seguida de uma coligação anti-PSD que poderá formar governo com a abstenção do Chega. Se assim for, poderemos ter mais um exemplo da lei de Murphy: a coisa nunca está tão mal que não possa piorar.
Num país normal, depois dos encómios do Dr. Pedro Nuno, o Estado como agente económico ficaria definitivamente desacreditado
«Olhamos muitas vezes para o Estado como uma espécie de empecilho no desenvolvimento económico. Nós temos de mudar a forma de como olhamos para o Estado no seu papel de transformação das economias. Os Estados com boas políticas são mesmo uns dos principais instrumentos de transformação de uma economia», disse há dias o Dr. Pedro Nuno que como ministro das Infraestruturas teve um papel na transformação em lixo de mais de três mil milhões na TAP e na compra da sucata com amianto comprada à Renfe, declarando nessa altura que Portugal (isto é, ele próprio) «pode ensinar a outros Estados estrangeiros e também a alguns privados como fazer bons negócios».
Fazer do Banco de Portugal um púlpito promocional do governador é uma tradição do PS. A despedida do Dr. Centeno
Recordando, o Dr. Constâncio, que foi governador do BdP duas vezes em 1985-1986 e 2000-2010, intercaladas com a liderança do PS em 1986-1989, foi um precursor do Dr. Centeno que saiu directamente do ministério das Finanças para o BdP e agora se promove e está a ser promovido a candidato pelo PS a Belém. A mais recente acção de promoção vai exigir o encerramento do BdP para a reunião anual de todos os 1752 apparatchiks do BdP perante os quais o Dr. Centeno fará a sua última aparição antes de terminar o mandato no próximo ano.
Pretender resolver a imigração desregulada com restrições ao alojamento local é …
… é mais estúpido do que pretender resolver o problema da habitação como a mesma ferramenta (ler aqui uma boa explicação).
O balão de hidrogénio do Dr. Galamba estava furado
Nós no (Im)pertinências sempre achámos que o balão de hidrogénio do Dr. Galamba era mais um elefante branco a caminho, o que aliás o mesmo Dr. Galamba reconheceu com um atraso de quatro anos. Uma das empresas que não percebeu a tempo foi a Fusion Fuel SA que pretendia fabricar equipamentos para a produção de hidrogénio verde e está a caminho da insolvência e sem dinheiro para pagar salários, apesar de ter recebido do Estado sucial dezenas de milhões de euros de subsídios.
Contas certas
Se os actuais ministros da Justiça e da Defesa não estiverem a contar estórias da carochinha, os seus antecessores gastaram 20 milhões do fundo de modernização para pagar salários e investiram menos 300 milhões na Defesa do que comunicaram à NATO, respectivamente.
«Em defesa do SNS, sempre» / «O SNS é um tesouro»
mais liberdade |
O Dr. Pedro Nuno responsabilizou o governo pela crise do INEM, crise que, como disse o seu correligionário Eng. Guterres a respeito do conflito palestiniano, «não nasceu do vácuo», como o diagrama mostra.
«Empresa Financeiramente Apoiada Continuamente (pelo) Estado Central»
O Dr. Costa, o Dr. Caldeira Cabral, o Dr. Siza Vieira e o Dr. Costa e Silva fabricaram o desastre da nacionalização da EFACEC que na última contagem o total de perdas poderá chegar aos 564 milhões. Nem tudo se perdeu. Um dos fundadores da EFACEC , António Ricca, comprou a subsidiária falida EFACEC - Bombas e Ventiladores e vai agora abrir uma fábrica de transformadores na Póvoa do Varzim que será concorrente da EFACEC.
Take Another Plan. Hamsters tomam de assalto um voo da TAP
Durante cinco dias um avião da TAP ficou retido no aeroporto da Ponta Delgada devido à fuga de 100 hamsters, à solta no porão. Com algum esforçou percebe-se os cem hamsters. A explicação para os cinco dias só pode ser falta de pessoal.
1 comentário:
Nao sejam tão exagerados, que depois ninguém os leva s sério: por exemplo, a "compra à Renfe de sucata com amianto", sabe-se que o preço foi negociado con esse conhecimento, e que seria necessário retirar o amianto... Não sejam tão mausi
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