«Ao contrário de outras ideologias, o liberalismo não é uma ideologia utópica. Também não aspira a criar um homem novo despido da sua natureza humana. É uma ideologia que aceita a imperfeição como algo inerente à realidade. O liberalismo não aspira a um mundo perfeito, aspira a um mundo cada vez melhor. A lógica de pensamento para o mundo e para o país deve aplicar-se também ao partido. O partido nunca será perfeito para ninguém, será sempre composto por pessoas diversas, com diferentes personalidades e motivações, algumas das quais incompatíveis entre si. Esperar o contrário é utópico e o caminho mais rápido para a desilusão e o conflito. Entender a natureza humana implica saber gerir e tolerar as suas imperfeições, especialmente aquelas que são agravadas pelo stress da prática política e exposição pública.
As eleições internas podem ser uma festa da democracia, contribuir para projetar uma imagem positiva da IL e do próprio liberalismo. As circunstâncias, a inexperiência e alguma imaturidade impediram que isso acontecesse da primeira vez. Temos agora uma segunda oportunidade. Não a podemos desperdiçar.»
Carlos Guimarães Pinto, escrevendo sobre o sectarismo do tipo esquerdismo infantil que infecta o Iniciativa Liberal
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Declaração de interesse: a relação que tenho com o IL resume-se a ter votado uma vez na sua lista antes da infecção pelo sectarismo.
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