Eis um breve elenco feito à pressa dos que já se chegaram à frente ou foram falados ou sondados ou lançados à parede (disclaimer: não há garantias implícitas ou explícitas de que a lista esteja actualizada):
- Ana Gomes
- André Ventura
- António Guterres
- António José Seguro
- António Vitorino
- Augusto Santos Silva
- Elisa Ferreira
- José Pedro Aguiar-Branco
- Henrique Gouveia e Melo
- Leonor Beleza
- Luís Marques Mendes
- Mário Centeno
- Paulo Portas
- Pedro Passos Coelho
- Pedro Santana Lopes
- Rui Rio
Faz uns vinte anos inventei a seguinte teoria conspirativa: é mais barato e mais agradável ser presidente da República do que líder da oposição, que implica suportar a travessia do deserto do poder, aguentar uma cambada de potenciais traidores escondendo as navalhas da traição nas calças da pouca-vergonha e suportar uma infinita corja de medíocres ansiando por uma sinecura, tudo isto apenas mitigado pelo séquito de seguidores incondicionais, que vai minguando, na medida em que mingua a esperança do governo de serviço cair. Percebe-se que esta teoria conspirativa, como todas as teorias conspirativas, teve um tempo de vida limitado, neste caso porque a candidatura a Belém já não é, como foi nalguns casos no passado, um ersatz à candidatura a líder da oposição. Hoje, com a emergência das redes sociais e da bacoquice sem freio, a candidatura a Belém é sobretudo o pináculo da carreira de um "influencer".
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