Ninguém explica e contextualiza a "notícia", esclarecendo que estamos perante um expediente chamado "portarias de extensão", pelo qual os contratos colectivos negociados pelos sindicatos (controlados pelo PCP) que representam 10% dos trabalhadores têm influenciado 90% dos contratos de trabalho, em empresas e sectores sem condições para pagarem a bitola das maiores empresas e continuarem competitivas. Por esta via, a concertação social tem tido principalmente o papel de defender os «direitos adquiridos» das corporações empresariais e sindicais, aumentar o desemprego e assim manter o statu quo.
Em Outubro de 2012, por pressão da troika, as portarias de extensões passaram a ter um alcance mais limitado que foi resposto em Abril de 2014. Ler aqui o que Ricardo Reis escreveu em Novembro de 2021 sobre este tema.
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