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A falência da AIG, um operador financeiro global presente em mais de 130 países, provocaria um tsunami em todos os mercados financeiros, muito mais intenso do que o do Freddie Mac e a Fannie Mae juntos, geraria o pânico, a perda de confiança irremediável nos mercados financeiros e daria o impulso que falta para uma recessão mundial. Por muito que os liberais façam declarações doutrinárias grandiloquentes, é óbvio que o FED teria que intervir na AIG. E a forma como interveio (comprou 80% do capital que venderá mais tarde, deixando os accionistas com 1/4 do capital ao preço de 100%) foi a menos má das intervenções. O que o FED não deveria ter feito, e fez durante uma década, foi soprar a fogueira onde a AIG se queimou. E por muito que os anti-liberais se queixem dos mercados, é óbvio que o intervencionismo do FED tem culpas no cartório.
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