Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

27/05/2004

CASE STUDY: É preciso ser muito saudável para resistir a tanta doença (3º capítulo).

Recapitulando o que escrevi aqui e aqui, a doença dos portugueses é um sintoma não de morbidez, mas de grande vitalidade.

Aos 4 milhões de portugueses hipertensos, 38% com reumatismo ou artrite, 15 a 20.000 com parkinsonismo, 130 mil homens com cancro na próstata, 200.000 fibromiálgicos e milhão e duzentos mil com fadiga crónica (estimativa do Impertinências), podemos agora acrescentar 4.000 electricistas com doenças profissionais, segundo a sua Federação (FSTIEP) que tem 20% dos seus sócios com tendinites e outras maleitas.

Agradecimento:
Ao doi-me + pelos seus votos das minhas melhoras, que retribuo gostosamente, esperando que já tenha recuperado dos incómodos que a ruidosa turba tripeira lhe causou.

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