Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
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Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

24/05/2004

TRIVIALIDADES: É mesmo vontade de dizer mal (continuação).

Indignei-me com a injustiça de considerar que a «Secreta portuguesa é a pior da UE» e sublinhei a incontornável transparência dos nossos espiões. Dúvidas? Leia-se na peça «O mistério da casa da Malveira», como o SIS, acompanhado da PJ, da GNR e de toda a vizinhança e alguns mirones vigia uma família muçulmana residente naquela localidade.

Transparência e coragem. Coragem demonstrada pelos nossos espiões, por exemplo, quando «no ano passado, 3 agentes almoçavam num restaurante local, (e) o seu carro foi assaltado. Ficaram sem algum material de vigilância e cassetes de vídeo». Julgam que eles se deixaram intimidar? Nada disso. No ano seguinte estavam novamente a almoçar no mesmo restaurante.

Que dizer? É a espionagem transparente.

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