O professor Diogo Freitas do Amaral desfruta aqui no (Im)pertinências, por muitas e boas razões, de pouca apreciação pelo seu passado, que inclui a passagem fugaz pelo segundo pior governo não provisório (sendo o pior de todos o actual, mas não estou certo que não seja também provisório). Talvez uma das maiores vergonhas que se pode assacar ao emérito é o panegírico manteigueiro do engenheiro Sócrates que produziu em Abril de 2007 no Sol, a propósito das trapalhadas académicas deste último. É, portanto, com alguma surpresa que se lê a sua seguinte declaração à Visão do dia 4 (citada pelo Público):
«Explicações adicionais são devidas pelo Governo sobre: o aumento inesperado do défice de 2009; os números exactos do endividamento nacional, publico e privado, actual e futuro (compromissos assumidos); se é para continuar, ou para reduzir, o perigoso processo de 'desorçamentação' em curso.»São por isso devidos 2 afonsos, pela declaração e pela implícita renúncia ao cargo honorífico de ministro anexo, e 3 urracas pelo atraso.
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