Destoando do discurso unanimista, laudatório e patrioteiro a propósito da nomeação política de Vítor Constâncio para vice-presidente do BCE, Morais Sarmento expressou na RR opiniões tão desagradáveis quanto verdadeiras:
«Acho que foi, na história do Banco de Portugal, uma nódoa. Uma nódoa na elevadíssima competência, no grau de capacidade e competência técnica a que o Banco de Portugal nos habituou … envergonha o Banco de Portugal, prejudicou objectivamente o país e, portanto, não é uma questão de estados de alma – é uma questão de, como português, manifestar a minha absoluta perplexidade, ainda que todos batam palmas por se tratar de um cargo estrangeiro … Eu não bato palmas».Eu também não e atribuo a Morais Sarmento 3 afonsos pela sua franqueza. Teriam sido 5 se ele tivesse exprimido esta opinião um bocadinho mais cedo enquanto em pleno mandato de ministro anexo do doutor Constâncio .
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