O Brilhante embaciado
Há duas semanas abrilhantei a folha do Dr. Brilhante Dias, líder parlamentar do PS, pelo seu artigo «Imigração: o dilema fatal do PS» onde se distanciou das masturbações teoréticas dos seus próprios deputados sobre a imigração. Venho agora revogar a reabilitação pela sua intervenção paralamentar na passada 3.ª feira em que citou o ministro da Educação Fernando Alexandre, um dos poucos que não estão embalsamados no governo, descontextualizando num misto de sonsice e maquiavelismo saloio o que a criatura disse a respeito das residências universitárias, no que foi pressurosamente seguido pela cloaca da RTP.
O surto de lucidez do Dr. Medina
Não poupei o Dr. Medina enquanto andou pela câmara e pelo governo a acolitar o Dr. Costa nas suas manobras. Chegou agora a vez de o saudar por ter reconhecido «o profundo erro que o PS cometeu» no caso ao adoptar no caso Spinumviva uma «política assente no ódio, na calúnia de adversários políticos e na judicialização da vida pública política», ainda que suspeite que o fez mais por razões da comprovada ineficácia da campanha do que por razões de princípio.
As políticas socialistas não incentivarem apenas a saída dos mais qualificados
Essas políticas favoreceram também a saída dos menos qualificados que são substituídos no mercado de trabalho pelos imigrantes.
O Estado sucial adiciona a corrupção à ineficácia e ineficiência
| mais liberdade |
| Já era mau ter um Estado ineficaz e ineficiente que devora vorazmente quase metade do PIB do Portugal dos Pequeninos. Ter um Estado que, além disso, representa a esmagadora maioria dos casos de corrupção é uma tragédia e uma fatalidade. |

3 comentários:
a saída dos menos qualificados que são substituídos no mercado de trabalho pelos imigrantes
Isto é uma caraterística geral das migrações, que não se verifica somente em Portugal.
Um sítio onde se verifica muito claramente é na África Ocidental. Aí, um habitante do Mali emigra para a Guiné-Conacri, um habitante desse país emigra para o Senegal, e um senagalês emigra para França. Todos melhoram a sua vida, cada um emigrando para um país que está ao alcance da sua capacidade.
Há brasileiros a servir à mesa nos restaurantes portugueses, e portugueses a fazer o mesmísimo trabalho nos restaurantes suíços.
Um liberal deve sempre ficar contente quando pessoas, sejam elas quais forem, utilizam a sua liberdade para, do ponto de vista delas, melhorarem a sua vida.
Assim, se um português emigra para a Suíça, o liberal deve ficar satisfeito. E se um brasileiro imigra para Portugal, o liberal deve igualmente ficar satisfeito. Ambos estão a melhorar a sua vida, de acordo com os seus próprios padrões, e nós, liberais, devemos ficar satisfeitos por o fazerem e o poderem fazer.
Conversa fiada. Qual a percentagem de portugueses que se podem classificar como liberais?
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