O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, foi investigado há seis anos e está a ser julgado por acusações de suborno, fraude e quebra de confiança que ele nega, insistindo que isso não o impede de governar.
Foi também acusado pelo Tribunal Penal Internacional de crimes de guerra e contra a humanidade que emitiu em Novembro de 2024 um mandado de prisão. Os seus advogados apresentaram no mês passado um pedido de perdão ao presidente de Israel, Isaac Herzog.
Que consequências deveriam ter essas acusações e o julgamento em curso sobre o seu mandato? O próprio Netanyahu disse claramente em 2008 o que pensava sobre a situação semelhante do seu antecessor no cargo, Ehud Olmert que renunciou antes de ser indiciado por aceitar subornos:
«Um primeiro-ministro atolado em investigações não tem mandato moral ou público para tomar decisões fatídicas para o Estado de Israel. Há um medo... e é real e não infundado que ele tomará suas decisões com base em seu interesse pessoal para a sobrevivência política, não no interesse nacional.»
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