Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

11/10/2007

O IMPERTINÊNCIAS FEITO PELOS SEUS DETRACTORES: «reposição da verdade»

«Caro Senhor
Só agora "cheguei" a um post do seu blog, em 2005, em que se referia a mim, como uma "fadista sexotérica"(que é isso?), e logo abaixo, refere-se à minha pessoa, como uma candidata drag queen à Presidencia da Republica.
Acontece que essa Valéria, não sou eu!!! E fico extremamente incomodada de ver o meu blog linkado na sua página, como se eu fosse a tal Valéria travesti ou transexual.
Ora, acontece que ,com o devido respeito e até carinho pelos travestis deste país, eu não o sou.Sou unicamente uma pessoa que nasceu com um problema de indefenição genital (hermafroditismo), completamentre resolvido, fisiológica e psicologicamente.
Não escondo nada daquilo que sou(até poderia tê-lo omitido na introdução que faço no meu blog!), assino o meu blog pelo nome que consta no meu B.I.(o mesmo não o poderei dizer de si!), e não posso admitir que devido à sua irresponsabilidade, arraste o meu nome para lamas em que não caminho.
Esperando que apague do seu blog, esse link que "me faz de repente ex candidata à Presidencia", em abono da verdade e do respeito que, creio eu, merecerei, queira aceitar os meus cumprimentos.
Atenciosamente,
Valéria Mendez
Funchal, Madeira
http://www.fadista-valeria-mendez.weblog.com.pt»
Se publico integralmente o email da dona Valéria Mendez do passado dia 9 não é para demonstrar o meu respeito pelas minorias, que não precisa de mais demonstração do que a patente todos os dias no Impertinências em relação à minoria mais minoritária: homens, brancos, heterossexuais, monogâmicos, pais (e avôs) de família, auto-suficientes, livres-pensadores, que não recebem subsídios do estado, nem nunca pertenceram às juventudes partidárias.

A respeito da identidade já esclareci mais de uma vez que assinar «O impertinente» e descrever o blogue como «desalinhado, desconforme, herético, heterodoxo e homofóbico ... fora do baralho e impertinente» diz mais a respeito do proprietário do que se assinasse «António Silva» e descrevesse o blogue como «um lugar de reflexão sobre o mundo e a humanidade, onde escrevo o que me dá na realíssima gana».

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