Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

30/03/2004

SERVIÇO PÚBLICO / PUBLIC SERVICE: O que conta é quem mata. / The importance of being murderer.

Summary for the sake of
In the Portuguese press washed by an ocean of 80 pct of leftist militia, someone points out the moral fraud of those left wingers who judge the deaths depending on who kills.

As rare as lucid minds in the press are the clever left wing blogs like A Praia placed on the right side of this blog, who didn’t mourn the old paralytic bastard murdered by the Israelis.


O Blasfémeas estava atento e chamou a atenção dos distraídos, como eu, para o texto Relativismos de Helena Matos no Público de sábado. Numa imprensa saturada de bloquistas, esse texto é tão insolitamente lúcido que se torna leitura indispensável para perceber melhor a duplicidade moral com que a esquerdalhada olha para as mortes, dependendo não de quem morre mas de quem mata.

Se fosse preciso demonstrar que A Praia é um blogue bem parqueado no lado direito do Impertinências, ficaria, uma vez mais, demonstrado com o post A esquerda beata, que se segue ao acolhimento dado ao email delirante e antológico de Paulo Varela Gomes sobre o estupor do velhinho tetraplégico assassinado pelos israelitas, que deixou a esquerdalhada com os olhos rasos de água.

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