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22/03/2004

ESTÓRIA E MORAL / SHORT STORY AND BIG MORAL: Nem todo o assassinato é terrorismo. / Not all murders are terrorism.

Summary for the sake of
Make no mistake: the murder of sheik Yassin, the mastermind of Hamas terrorist killers, is still a murder. As well as it is murder the killing of his bodyguards and accidentally other Palestinians
But it is not terrorism. See UN’s Proposed Definitions of Terrorism.
Tit for tat, should I say?


Estória
Entendamo-nos: o assassinato do xeque Yassin, chefe dos terroristas do Hamas, é ainda um assassinato. Como é ainda assassinato a morte dos capangas seus guarda-costas e de alguns outros palestinos acidentalmente atingidos.
Mas não é terrorismo de Estado como lhes está a chamar a esquerdalhada. É de Estado, mas não é terrorismo.
No site das ONU pode ler-se nas Proposed Definitions of Terrorism

"Terrorism is an anxiety-inspiring method of repeated violent action, employed by (semi-) clandestine individual, group or state actors, for idiosyncratic, criminal or political reasons, whereby - in contrast to assassination - the direct targets of violence are not the main targets. The immediate human victims of violence are generally chosen randomly (targets of opportunity) or selectively (representative or symbolic targets) from a target population, and serve as message generators. Threat- and violence-based communication processes between terrorist (organization), (imperilled) victims, and main targets are used to manipulate the main target (audience(s)), turning it into a target of terror, a target of demands, or a target of attention, depending on whether intimidation, coercion, or propaganda is primarily sought" (Schmid, 1988).

Moral
Quem com ferro mata, com ferro morre.

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