Our Self: Um blogue desalinhado, desconforme, herético e heterodoxo. Em suma, fora do baralho e (im)pertinente.
Lema: A verdade é como o azeite, precisa de um pouco de vinagre.
Pensamento em curso: «Em Portugal, a liberdade é muito difícil, sobretudo porque não temos liberais. Temos libertinos, demagogos ou ultramontanos de todas as cores, mas pessoas que compreendam a dimensão profunda da liberdade já reparei que há muito poucas.» (António Alçada Baptista, em carta a Marcelo Caetano)
The Second Coming: «The best lack all conviction, while the worst; Are full of passionate intensity» (W. B. Yeats)

27/03/2004

CASE STUDY: Há coisas piores. / Be starved or be exploited, that’s the question.

Summary for the sake of
The Portuguese Ombudsman blames the government for hiring unemployed people at cheaper wages. Mr. Ombudsman should have studied Joan Robinson, a prominent economist of 20th century, deceased in 1983, who once said or wrote something like (I can’t remember the exact words): the only thing worse than someone explores you it is you have nobody to explore you. This is a brutal and rough true, hard to say in the politically correct time we are living in. But it is a true, still.
Anyway, even if you believe Mrs. Robinson, keep in mind that she also wrote «the purpose of studying economics is not to acquire a set of ready-made answers to economic questions, but to learn how to avoid being deceived by economists


O Provedor de Justiça acusa o Estado de empregar desempregados ao abrigo de programas ocupacionais em situações de «exploração institucional de mão-de-obra barata».
Em vez de se preocupar com a justiça abstracta e os direitos adquiridos, o Provedor de Justiça devia estudar economia e ler Joan Robinson, uma notável economista falecida em 1983, que disse ou escreveu (não recordo as palavras exactas) que pior do que ser explorado é não ser explorado.
Seja como for, convém não esquecer que a doutora Robinson também escreveu que «a finalidade de estudar economia não é obter respostas prontas para as questões económicas, mas aprender a não ser enganado pelos economistas».

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