No Estado sucial não há conflito de interesses. Há interesses em conflito.
O resultado de oito anos de governo socialista é pior do que se pensava
Como aqui explica Óscar Afonso, economista e director da Faculdade de Economia da UP, feita a correcção da população residente com os 321,5 mil imigrantes, número que só recentemente a AIMA divulgou, os indicadores de nível de vida (e de produtividade) e a posição relativa da economia portuguesa na UE pioram.
Mais um episódio dedicado à Dielmar da novela das intervenções socialistas em empresas
O Grupo Valérius, a quem um governo socialista pagou em 2024 sete milhões de euros do PRR «para revitalizar a operação e sustentar a atividade produtiva» da Dielmar, anunciou ir fazer um despedimento colectivo. Para quem não se lembre dos detalhes desta incursão “empresarial” do Dr. Costa, remeto para este ponto de situação de 2022.
A falta de memória dos apparatchiks socialista só é ultrapassada pela falta de vergonha
Referindo-se à tímida reforma da lei laboral que o Dr. Montenegro pretender aprovar, o Dr. Miguel Cabrita, deputado socialista e antigo secretário de Estado Adjunto do Trabalho considerou-a «muito parecida com a da troika», esquecendo-se de que o memorando da troika foi assinado pelo primeiro ministro socialista de então, como condição para desbloquear os empréstimos tornados indispensáveis para salvar o Estado sucial da bancarrota a que a gestão socialista o levara (ver aqui um retrato gráfico da tesouraria).

4 comentários:
uma justiça delatora que transmite aos jornalistas amigos a parte do resultado das investigações em curso que mais interessa à corporação de juízes
Não se trata de juízes mas sim de magistrados do Ministério Público (MP).
E não se trata de justiça já que esta é feita por juízes e não pelo MP. O MP investiga e acusa; quem faz justiça são os juízes. Não se deve confundir a acusação (uma das partes em confronto num processo judicial) com a justiça.
Finalmente, não está em causa uma corporação. Os magistrados do MP atuam independentemente uns dos outros, de acordo com os seus interesses particulares. Nenhuma batuta os rege.
Isso é mais outra picuinhice que só serve para iludir a questão de fundo. Este blogue não é um apêndice da revista do Centro de Estudos Judiciários e o termo "justiça" foi usado no sentido comum como é usado na imprensa, incluindo as várias funções judiciais. Exemplos:
- «magistratura dos tribunais judiciais integra magistrados judiciais (“juízes”)». Cfr https://diariodarepublica.pt/dr/lexionario/termo/magistrados-judiciais;
○ «A desinformação que fere a Justiça» . Cfr https://www.sabado.pt/opiniao/convidados/paulo-lona/detalhe/a-desinformacao-que-fere-a-justica; um artigo assinado pelo Presidente do "Sindicato dos Magistrados do Ministério Público", ou seja o sindicato dos «magistrados do MP (que) atuam independentemente uns dos outros».
Que a imprensa trata o Ministério Público como se ele fosse um justiceiro, é bem sabido.
Porém, de uma pessoa séria que escreve um blogue sério, espera-se maior rigor do que da imprensa.
O MP é a acusação nos processos judiciais. Pode ter razão nessa acusação ou não ter. Pode acusar ou não acusar (como sofre de corrupção, por vezes não acusa quando há matéria para isso, outras vezes acusa sem haver matéria para isso). Os juízes são quem faz a justiça.
Porra Lavoura, estás pronto para "plantar" batatas!
O Impertinente "dá-te" uma "cenoura" mas o Luís prefere "cebolas"
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