Se o ridículo fosse mortal, as redacções seriam cemitérios e o governo seria uma morgue
Depois de mais de dois anos a deixar-se cozinhar em fogo lento pela esquerdalhada que povoa as redacções, o Dr. Montenegro teve um acesso de transparência e mostrou ao Expresso as facturas da construção da sua casa em Espinho que custou o equivalente a 1,5 o preço médio das casas à venda em Portugal dos Pequeninos.
Velha Boa Nova
À míngua de boas notícias o ministro da Economia Dr. Castro Almeida repetiu no parlamento do anúncio que o Dr. Costa já havia feito e que, por embaraçosa coincidência, esteve na génese da Operaçâo Influencer que levou à demissão do anterior primeiro-ministro. Segundo o hiperbólico anúncio do Dr. Castro Almeida trata-se do «maior investimento estrangeiro de sempre em Portugal: 8,5 mil milhões de euros no Data Center de Sines» e «é um verdadeiro caso de sucesso do país». O grupo parlamentar do PSD aplaudiu entusiasticamente a “obra” do Dr. Costa.
Chutando a bola para frente
| Fonte: BdP |
Apesar da dívida pública líquida (que é a que mais interessa) se ter mantido relativamente estável, o rácio Dívida Pública/PIB tem vindo a agravar-se nos últimos três trimestres atingindo 97,6% em Setembro. Quanto ao excedente orçamental no final de Setembro atingiu 6.304,1 milhões tendo aumentado 610,8 milhões em relação ao ano passado, à custa sobretudo do aumento das receitas fiscais. Por outro lado, o excedente orçamental de 0,1% do PIB previsto pelo governo para 2026 será cumprido à custa de 311 milhões de empréstimos do PRR que não vão ser usados. Hoje há cadelinhas, amanhã não sabemos Quem vê a função pública como uma ocupação retrógrada não podia estar mais equivocado. Enquanto nos “privados” se fala da insustentabilidade da segurança social dentro de algumas décadas, a sistema de pensões da função pública gerida pela Caixa Geral de Aposentações já está nessa situação com défices crescentes há vários anos (7,5 milhões previstos para 2026) que têm de ser financiados pelas receitas fiscais do OE ou, dito de outro modo, as pensões da função pública já estão a ser financiadas pela “função privada”. (Continua) |

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